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图片名称: Gráfico 2 Diferenças nas prevalências de déficit de estatura para a idade(%)em crianças menores de 5 anos de idade,segundo situação para a população geral e Região Norte,povos indígenas,quilombolas e titulares do programa Bolsa Família.
出版时间: 2013年08月

巴西的巨大挑战:消除饥饿与社会不公

Como já mencionado,a sociedade brasileira caracteriza-se por elevada desigualdade social e contingente significativo de pobres vivendo em condições de muita precariedade,entre os quais milhões abaixo da linha da indigência e sem os meios suficientes para sua alimentação. O Brasil sempre foi um exemplo do paradoxo representado pela ocorrência de fome e da desnutrição em escala massiva ao lado de um pujante setor produtor e exportador de alimentos.

Muitos indicadores sociais melhoraram ao longo das últimas décadas,com mais intensidade e consistência desde os primeiros anos da década de 2000. Entre os anos de 2004 a 2009,a parcela da população brasileira vivendo em famílias com renda mensal igual ou maior do que um salário mínimo[1] per capita subiu de 29% para 42%,passando de 51,3 a 77,9 milhões de pessoas(BRASIL/IPEA,2011). A população nas faixas de renda correspondentes aos extremamente pobres,pobres e vulneráveis decresceu em número absoluto. O estrato com maior redução relativa(44%)foi o dos extremamente pobres,caindo de 15,1% para 8,4% entre os anos de 2004 e 2009. Houve um crescimento real do rendimento médio per capita de 22% no mesmo período,fenômeno que ocorreu em todas as regiões brasileiras,sendo mais expressivo no Nordeste,região considerada a mais pobre do país. A 1a Meta de Desenvolvimento do Milênio(ONU)consiste em reduzir até 2015 a extrema pobreza à metade dos índices existentes em 1990. No caso do Brasil,esse objetivo foi alcançado em 2006(de 22,1% em 1990 para 10,8% em 2006)e,portanto,com quase uma década de antecedência. Contudo,não se pode deixar de apontar que cerca de 8,4% da população brasileira ainda vi